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Postado 11 de agosto de 2023 em Saúde e bem-estar por Stellar
Está em alta, especialmente no Tik Tok, conteúdos que, aparentemente, vão na contramão dos gatilhos de consumo. No entanto, essa pode ser mais uma estratégia de marketing para influenciar ainda mais. Quem comenta a tendência é a estrela-convidada Priscilla Rezende, pesquisadora de comportamento e consumo nas redes e desinfluencer “raiz”
Em poucos minutos rolando o feed do Instagram você irá se deparar com vários conteúdos que são verdadeiros gatilhos para compras que você sequer cogitava fazer. Se a rede escolhida for o Tik Tok então, o apelo consumista é ainda maior. Um levantamento com dados coletados pela Buzzmonitor Trends, Google Trends e Data Reportal, compilada pela agência SA365, mostra que no Brasil, o TikTok já atingiu mais de 82,2 milhões de usuários e lidera o índice de gastos do consumidor, à frente de ferramentas de consumo específicas de vídeo, como YouTube, Disney+ e HBO Max. Já falamos aqui que no Brasil, a Shein foi destaque no Tik Tok a partir de 2020, alcançando muita visibilidade e, consequentemente, consumidores, graças aos vídeos de “recebidos” dos produtos, que batem recorde de visualizações na rede.
O consumismo desenfreado, que alimenta uma indústria que pouco se importa com o meio ambiente e a qualidade de vida de seus trabalhadores, é alimentado pelas redes sociais e tem recebido duras críticas por isso. Mas existe uma onda de influenciadores que agora estão se denominando como “desinfluencers” e que, num primeiro momento, parecem estar mais conscientes em relação ao modo “shopping” existente nas redes. Nos últimos meses, a hashtag “deinfluencing” viralizou no TikTok, e conta hoje com mais de 547 milhões de visualizações. Muito presente nos conteúdos de beleza, moda e livros, o objetivo das “desinfluenceres” é trazer análises “sinceras” ao público, e em vez de estimularem os seguidores a comprá-lo, elas fazem exatamente o contrário: levam a repensar se a pessoa deveria mesmo gastar dinheiro com determinados produtos.
A segunda opção tem mais chances de ser a verdade, infelizmente. Claro que existem pessoas preocupadas, de fato, com as cadeias produtivas das empresas, os trabalhadores e o meio ambiente, mas elas estão longe de ser maioria ou de ocupar a lista dos influencers mais conhecidos. “Logo, o que pode parecer a “era da desinfluência”, no fundo, tende a ser mais uma boa estratégia de marketing para influenciar ainda mais”, alerta Priscilla Rezende, farmacêutica, estudiosa do comportamento nas redes sociais, e desinfluencer “raiz”. Há mais de 10 anos, Priscilla produz conteúdo com críticas às influencers, e criou o extinto blog conhecido como “Blogueira Shame”, que fez o maior sucesso durante anos e era o terror das influencers que postavam “publis” como se o conteúdo fosse orgânico ou a “dica de amiga”.
Foi graças a uma denúncia feita por Priscilla Rezende em seu extinto blog que o CONAR (O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária ) investigou o primeiro caso na história da publicidade digital. Priscilla fundou o perfil no Instagram @desin.fluencer, que contava com mais de 200 mil seguidores e alto engajamento, mas foi retirado do ar em novembro de 2021 porque recebia muitas denúncias de quem se sentia incomodado com o conteúdo expondo a verdade por trás de muitas dicas de influenciadoras. “Fui informada, na época, que meu conteúdo violava as diretrizes da comunidade, sem qualquer informação adicional sobre o porquê. Precisei entrar na justiça para recuperar a conta e ganhei a causa. No entanto, o Instagram alegou que a conta não existe mais. Agora a rede social precisará restituir a média de quanto o perfil rendia por mês, vezes o número de meses que o perfil está fora do ar, além de danos morais. Também precisarão resolver como a minha conta será revertida”, diz. Priscilla criou, há pouco mais de um mês, ainda com bastante cautela, um novo perfil: no @desinfluencer.roots ela está repostando conteúdos que fizeram sucesso no passado, no estilo “Recordar é viver”.
Fato é que estamos cansados de tantas ofertas de produtos nas redes sociais por parte dos influenciadores. E uma nova abordagem com roupagem mais sensata e equilibrada tende a nos cativar. Por isso é preciso muita atenção antes de comprar a ideia que estamos num movimento menos consumista e vendedor nas redes. Precisamos ser cada vez mais críticos sobre quem são os perfis que seguimos se quisermos trilhar um caminho mais consciente não apenas para nós como também para os nossos filhos, que inevitavelmente, irão acessar as redes em algum momento no futuro. A dica de ouro que a especialista em comportamento nas redes nos dá é que dificilmente um grande perfil fará conteúdo sobre algum produto se não estiver sendo pago para tal. “Então, até mesmo esses conteúdos que estão sendo contraindicados por elas podem tranquilamente ser reflexo da marca concorrente buscando espaço e pagando pelo conteúdo “desinfluenciador”. É a nova versão do greenwashing”, alerta.
Nós, da Stellar, estamos de olho nas “trends” e nos movimentos que acontecem nas redes sociais e firmamos o nosso compromisso de ser uma plataforma que reúne ideias, pessoas e produtos do mundo infantil e de família em um universo digital, dando voz às marcas brasileiras que têm como propósito criar produtos que cuidam do bem-estar dos nossos filhos, das nossas famílias e do nosso planeta. Conectamos essa constelação com todos que buscam comprar cada vez mais de maneira consciente e sustentável para que juntos construamos um mundo melhor para a próxima geração.
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Nós, da Stellar, estamos de olho nas “trends” e nos movimentos que acontecem nas redes sociais e firmamos o nosso compromisso de ser uma plataforma que reúne ideias, pessoas e produtos do mundo infantil e de família em um universo digital, dando voz às marcas brasileiras que têm como propósito criar produtos que cuidam do bem-estar dos nossos filhos, das nossas famílias e do nosso planeta. Conectamos essa constelação com todos que buscam comprar cada vez mais de maneira consciente e sustentável para que juntos construamos um mundo melhor para a próxima geração.
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