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É possível engravidar grávida?

Sim, é possível engravidar grávida. Mas calma: esse é um acontecimento raríssimo Tão raro que existem menos de 10 casos reportados na literatura mundial. O mais provável mesmo é que aquele vídeo que você viu circulando na internet com um suposto caso desses seja reflexo do desconhecimento a respeito do assunto. Já a superfetação, que é o nome dado a esse acontecimento raríssimo,  pode ser definida como a ovulação, fertilização e implantação de um segundo ou mais embriões durante uma gravidez já em curso. “Ela envolve a fertilização por diferentes relações sexuais – com o mesmo homem ou um homem diferente – de óvulos provenientes de ciclos ovulatórios distintos e, por consequência, resulta em fetos ou recém-nascidos de diferentes idades gestacionais sendo gerados ao mesmo tempo”, esclarece a ginecologista Natalia Ramos, líder médica da Oya Care.

A médica ressalta a raridade do fenômeno: “Alguns mamíferos, como os roedores, podem passar por essa experiência. Ainda assim, existem controvérsias na literatura. Em uma revisão sistemática da literatura mundial, realizada em 2008, menos de 10 casos foram reportados. Ou seja, é extremamente raro”, diz. Os autores dos estudos que discutem esse fenômeno levantam a possibilidade de mulheres com alterações anatômicas no trato genital feminino, como as alterações na formação do útero, na qual o útero possui mais do que uma cavidade, como no caso do útero Didelfo, estarem mais predispostas à superfetação.

E você pode estar se perguntando se gestações decorrentes de superfetação são consideradas de alto risco. A resposta é que quando isso acontece, o principal ponto é que os bebês têm uma diferença de idade gestacional, ou seja, um vai estar mais ‘maduro’ para o nascimento do que o outro. “Por isso, todas as vezes que temos uma gestação múltipla, temos uma gestação de risco. Caso um bebê esteja se desenvolvendo de forma mais acelerada do que o outro, seja por superfetação ou por alguma outra questão obstétrica, trata-se sim de uma gestação de alto risco e merece atenção redobrada”, conta a médica. 


E em relação ao nascimento dos bebês, normalmente, a grande maioria das gestações múltiplas terminam no nascimento de todos os bebês ao mesmo tempo. “Isso porque o parto de um em momento diferente do outro traz um risco alto de infecção puerperal e outras complicações que colocam a vida da mãe e do bebê em risco. Por isso, apenas em casos de extrema exceção, aqueles realmente raríssimos, os bebês não vão nascer ao mesmo tempo”, conta Natalia Ramos. 




Idades gestacionais diferentes não significam, necessariamente, superfetação

Muitas famílias se assustam ao ver na ultrassonografia uma contagem de idade gestacional diferente para os bebês gemelares. Acontece que o ultrassom determina a idade gestacional de acordo com o tamanho do bebê. Mas isso não significa que, necessariamente, eles foram concebidos em dias ou semanas diferentes. Natalia Ramos diz que é extremamente comum ter discordâncias entre idade gestacional via ultrassonografia e data da última menstruação, sejam em gestações únicas ou gemelares, e explica que durante o desenvolvimento dos bebês de gestações múltiplas, um bebê pode se desenvolver de forma mais lenta do que o outro. “Antes de pensarmos no fenômeno de superfetação, lembrando que ele é raríssimo, precisamos pensar em causas mais comuns. Algumas delas: restrição de crescimento intrauterino por doença hipertensiva da gestação, por alguma patologia do feto, como síndromes genéticas, malformações cardíacas, síndrome da transfusão feto-fetal, que também é uma doença rara, mas todas as vezes que temos um gemelar se desenvolvendo mais do que outro, isso exige atenção”, diz. 

E vale lembrar que a interpretação da ultrassonografia gemelar deve ser feita pelo obstetra que acompanha a gestação, uma vez que ele precisa levar em consideração tudo o que aconteceu desde o início dessa gestação: qual é a origem da gestação? Qual o tipo de gestação gemelar? Como os fetos estão se desenvolvendo desde o início da gestação? Jamais deve-se tomar um único exame como base para tentar tirar conclusões.

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Esperamos que agora você fique mais tranquila ao entender que a raridade da superfetação, reforçando sempre a importância de ter um médico acompanhando a gravidez, seja ela única ou gemelar.
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