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Postado 26 de abril de 2023 em Educação por Stellar
Hoje Stellar te convida para um papo sincero sobre dinheiro. Isso mesmo: vamos quebrar o tabu que é falar sobre grana, afinal, saber gerir a vida financeira é também um ato de autocuidado. Como assim? Vamos começar com a máxima que dinheiro é vida. Dinheiro é seu tempo de vida. Ah, que exagero, você pode estar pensando. Mas, se refletirmos bem, nossa relação de trabalho nada mais é que a troca do tempo de vida pelo salário (que pode ou não ser justo, aí é outra conversa). Sendo assim, seu dinheiro representa seu tempo vivido. E é justamente por isso que olhar, cuidar e nutrir sua grana é um ato de autocuidado.
Há quem diga que dinheiro não traz felicidade. De fato, ele não é o único fator para a felicidade. Fosse assim, não haveriam ricos infelizes. “Mas saber gerir a vida financeira está diretamente atrelada à felicidade, pois nela moram a segurança e os sonhos. E o dinheiro traz segurança, tanto para conseguirmos prover para quem amamos, quanto para nos ajudar na realização de sonhos e desejos, como comprar a casa própria e viajar”, diz Dani Martins, executiva da área de planejamento financeiro, apaixonada por desenvolvimento de pessoas e criadora da jornada Relacionamento com o Dinheiro.
Infelizmente, muita gente associa dinheiro com coisas ruins, como corrupção, ou com dificuldades de lidar ou ganhar dinheiro. Mas a maior dificuldade vem do fato que não fomos educados a olhar com bons olhos para ele. “E eu proponho que olhemos para o dinheiro como uma fonte de um presente e futuro melhor”, aconselha a especialista.
Talvez a sua vida financeira esteja um caos ou, quem sabe, você gostaria de simplesmente gastar menos e usufruir mais do suor do seu trabalho, especialmente quando chega a fatura do cartão de crédito e você se dá conta que muito do que está ali é gasto desnecessário. Assim como tudo na vida, o primeiro passo para uma mudança positiva é o autoconhecimento, que nesse caso, passa por uma auto análise das motivações por trás dos seus gastos. É preciso olhar para dentro de si e entender o gatilho para a compra.
E se tratando dos gastos financeiros, existe um estudo feito por pesquisadores de Harvard que mostra que entre 85% e 95% das decisões de compra são realizadas de forma inconsciente. “Dessa forma, fica claro o quanto o autoconhecimento é mais do que necessário, é imperativo para entender e nos retirar dos ciclos negativos e prejudiciais que nos levam a ter gastos excessivos e causam problemas financeiros sérios.
Em muitos casos, o descontrole financeiro pode ser um reflexo de algumas necessidades emocionais e psicológicas que precisam ser olhadas com atenção, o que faz com que a compra funcione como uma compensação dessa necessidade. “Alguns estudos da economia comportamental mostram que, muitas vezes, compramos algo para suprir uma carência, um vazio”, conta a especialista. Não à toa, temos cada vez mais áreas de estudos, como economia comportamental e neurociência, que estão se aprofundando nos comportamentos humanos em relação ao dinheiro. “Gosto muito de trabalhar o autoconhecimento relacionado com o dinheiro, através da tomada de consciência das nossas crenças limitantes,que nos fazem acreditar que dinheiro é sujo, ou que não somos merecedoras dele, por exemplo. Ou, ainda, trabalhar as crenças que herdamos/aprendemos com nossos antepassados, trazendo o contexto que eles vivenciaram e como continuamos reproduzindo-os inconscientemente”, conta Dani Martins.
Já sabemos que todos os seres humanos têm a necessidade de pertencer a um grupo, então, numa sociedade onde o valor pessoal está atrelado ao TER e não SER, acabamos muitas vezes adquirindo coisas para sermos aceitos e respeitados dentro de nossa comunidade. “Ao passar dos anos, a pessoa começa a atrelar seu valor próprio às coisas que ela consegue adquirir, o que é um jogo bastante perigoso na vida adulta, pois ela nunca se sentirá satisfeita com o que ela tem.
O mundo marketeiro vive criando coisas para despertar nosso desejo: um novo carro, um modelo mais novo de telefone, uma viagem mais sensacional e, inconscientemente, estamos sempre comprando para pertencermos. Até o dia que nos damos conta que estamos endividados, não temos as reservas de emergências ou não conseguimos o que de fato era importante por falta de organização” reflete Dani Martins.
Seja qual for o motivador dos gastos para além da conta, é a partir do autoconhecimento que há possibilidade de tomar consciência desses comportamentos, avaliar e calibrar a vida financeira, entrando para o caminho da libertação de um estilo de vida insustentável. E possivelmente, isso resultará em maior alinhamento dos seus gastos com seus reais valores e necessidades, além de mais liberdade, espaço, e satisfação.
Tomar as rédeas da vida financeira não é algo fácil. Exige muita dedicação e, às vezes, ajuda especializada. Aqui, pedimos para a Dani Martins listar as principais dicas que vão ajudar você a lidar melhor com o seu dinheiro e, consequentemente, a sua vida. Preparada?
Não deixe para amanhã o que você pode e deve começar hoje. Como podemos facilitar as mudanças de hábitos? Em primeiro lugar, através de autoconhecimento para identificar qual o comportamento que não está a serviço dos seus valores e sonhos. Se necessário, coloque no papel as motivações por trás dos seus últimos gastos. O que você estava sentindo quando comprou aquela blusinha?
Se você não sabe para onde ir, qualquer caminho serve, já dizia o gato Cheshire em Alice no País das Maravilhas. E para ter uma vida financeira saudável não é diferente. Primeiramente, é necessário decidir o que você quer de verdade, ou seja, ter uma meta. E aceitar que tudo tem um preço na vida.
E o preço para se ter uma vida financeira mais saudável é dedicação, disciplina e conhecimento. Só assim, será possível não cair nas armadilhas do inconsciente. Saiba o que move você, tenha um sonho grande. Porém, não basta apenas identificar o sonho, é preciso desejar alcançar do fundo do seu coração, e não só na sua mente. Afinal, somos seres emocionais, e não racionais como muitos acreditam. Dica: crie um quadro dos sonhos com fotos para te ajudar a conectar as emoções de possuir o que deseja e te ajudar em momentos de dúvida, além de manter o foco do que realmente importa para você.
Respire fundo e diga: “Eu me responsabilizo pela minha vida daqui para frente. Eu tomarei as melhores decisões que puder, sempre pensando em mim primeiro. Isso significa que me comprometo a não gastar mais que eu ganho, alinhar meu dinheiro com meus valores e manter uma reserva financeira que me trará conforto para seguir adiante.” Sempre que vier aquela vontade de gastar, repita o mantra e avalie se há necessidade desse gasto.
Não adianta reclamar, você não vai conseguir fugir da planilha de controle de ganhos e despesas. Ter tudo anotado, seja no papel ou numa planilha, vai te ajudar a entender para onde “sua vida” está indo. Lembra que dinheiro é vida?
A sigla significa: perceba, analise, reflita e, só então, decida. Exemplos: só compre algo depois de pesquisar sobre o item; espere um tempo entre ver/desejar um item e efetivamente comprá-lo; evite cair na armadilha das promoções: elas foram criadas exatamente para as pessoas que se deixam levar pelo gatilho mental; desinstale aplicativos de lojas de venda online, e mais importante: não cadastre seu cartão de crédito nelas. O evento “compre com um clique” pode destruir em segundos seu orçamento do mês!
Aprenda a se colocar em primeiro lugar com essa atitude. E não deixe esse dinheiro na conta corrente para evitar a tentação de gastá-lo na primeira oportunidade. Depois de ter um dinheiro guardado, você vai ver que seu sono vai melhorar muito, sabendo que tem uma reserva de emergência. E se não precisar gastar com ela, usufrua desse dinheiro sem peso na consciência.
Agora conta pra nós lá no nosso Insta: Qual dessas dicas fez mais sentido para você? Você se identificou com os comportamentos citados pela especialista? Vamos adorar essa troca!
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